O Brasil, ao longo dos anos, estabeleceu-se como um dos principais exportadores mundiais de diversos bens, especialmente para a China. A relação comercial entre os dois países cresceu significativamente, fazendo com que a China se tornasse o maior parceiro comercial do Brasil. A complementaridade econômica entre as duas nações é um fator determinante para entendermos essa dinâmica comercial. A vasta oferta de recursos naturais e produtos agrícolas do Brasil encontra na demanda chinesa por matérias-primas e alimentos um mercado ávido e em constante expansão.
Por que o Brasil é grande exportador para a China? A resposta para essa pergunta reside em uma combinação de fatores. O Brasil possui uma grande capacidade produtiva, especialmente em setores como soja, minério de ferro e petróleo, que são altamente demandados pelo mercado chinês. Além disso, as políticas comerciais e acordos bilaterais entre os dois países facilitaram o aumento das exportações. A China, por sua vez, tem buscado diversificar suas fontes de importação e investido pesadamente em infraestrutura no Brasil, o que também contribui para intensificar o comércio bilateral. Em termos numéricos, em 2020, o Brasil exportou US$ 67,7 bilhões em bens para a China, o que representou aproximadamente 32,4% do total das exportações brasileiras. Esses números ressaltam a importância da China como destino das exportações brasileiras e como essa parceria comercial é estratégica para a economia do Brasil.
Portanto, a grande exportação do Brasil para a China é resultado de uma série de fatores econômicos, políticos e estratégicos que se alinham para beneficiar ambos os países. O Brasil, com sua riqueza em recursos naturais e produtos agrícolas, encontra na China um parceiro comercial que demanda em grande escala esses produtos, criando uma relação de interdependência entre as duas economias.