Atual campeão mundial e olímpico nas argolas, o ginasta Arthur Zanetti prevê mais pressão após a conquista do último sábado (5), em Antuérpia, na Bélgica. Agora, o brasileiro acredita que será mais observado pelos rivais, que almejam a medalha de ouro nos Jogas Olímpicos de 2016, que será disputado no Rio de Janeiro.
Recebido com festa por seus familiares e namorada no Aeroporto Internacional de Guarulhos, Zanetti admitiu que viu seus concorrentes o observando, mas afirmou que não sabe se eles estavam torcendo contra, embora tenha percebido que eles estavam de olho em sua técnica e estratégia. Sem sentir a pressão naquele momento, o atleta que treina em São Caetano do Sul, conseguiu fazer 15.800 pontos.
Para ganhar sua primeira medalha de ouro em campeonatos mundiais, o brasileiro teve a estratégia de não tentar utilizar a exibição de grau F, a mais difícil na avaliação dos árbitros. Dessa forma, auxiliado pelo treinador Marcos Groto, o atleta superou seus adversários assim como em 2012, nos Jogos Olímpicos de Londres.
Ginastas brasileiros retornaram ao País em dois voos na manhã desta terça-feira
A delegação brasileira que disputou o Mundial de Ginástica na Antuérpia, na Bélgica, retornou ao País em dois voos. Na madrugada desta terça-feira (8), Diego Hypolito, Arthur Nory, Sérgio Sasaki, Francisco Barreto e Péricles Silva chegaram no primeiro. No segundo voo, Zanetti retornou ao Brasil junto com a experiente atleta Daniele Hypolito, irmã de Diego.
Lesionada no tornozelo esquerdo, Daniele ficou apenas na 13ª colocação no individual geral, disputado na última quinta-feira (3), com 55.365 pontos. A medalha de ouro ficou com a norte-americana Jordyn Wieber. A brasileira lamentou o resultado, mas disse estar satisfeita por ter dado o seu máximo na disputa. Enquanto a equipe masculina disputou seis finais, o time feminino não passou para a disputa por medalhas.