quinta-feira, abril 25, 2024
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Suspeitos de esquartejamento vendiam salgados feitos de carne humana

Os três suspeitos de terem assassinado, esquartejado e enterrado duas mulheres, em Garanhuns, em Pernambuco, falaram em seus depoimentos para a polícia nesta quinta-feira (12) que utilizavam a carne humana para fazer salgados. Os alimentos eram vendidos para a população, além de servir ainda como refeição para eles próprios e para a criança de apenas cinco anos que vivia com eles.

De acordo com as informações dadas pela polícia, o trio ainda confessou que, depois dos assassinatos, guardava parte dos corpos da vítima em um refrigerador, contudo os policiais que foram até a casa não localizaram restos mortais na geladeira. Demócrito Oliveira, comissário da Delegacia de Garanhuns, informou que os suspeitos estavam numa fase de “entressafra”, pois iriam assassinar outra mulher.

Para a polícia, as partes que eram utilizadas para produzir as empadas seriam as nádegas e as coxas das vítimas. De acordo com Demócrito Oliveira, os habitantes de Garanhuns confirmaram que uma das suspeitas trabalhava vendendo alimentos na cidade. Entretanto nenhuma pessoa foi até a delegacia informar que já havia comido os salgados.

Os suspeitos formam um triângulo amoroso, sendo um homem e uma mulher de 52 anos, casados, e mais uma moça de 25. Segundo a polícia eles fazem parte de uma seita, que prega a purificação do mundo, além da diminuição populacional. O objetivo da seita era matar três mulheres por ano. A escolha das vítimas acontecia quando eles passavam por elas e uma entidade avisava que se tratava d e uma má pessoa. Eles atraiam as vítimas até uma casa com a falsa promessa de um emprego como babá.

A criança de 5 anos que morava com os suspeitos seria filha de uma mulher que foi assassinada no ano de 2008, em Olinda. A criança está no Conselho Tutelar, e deve ser encaminhada para um novo lar. As mulheres suspeitas foram levadas até a Colônia Penal Feminina de Buíque, já o homem está na Cadeia Pública de Garanhuns.

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