quinta-feira, abril 18, 2024
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Síria cometeu crime contra a humanidade em repressão às manifestações

Relatório divulgado pela entidade Human Rights Watch nesta sexta-feira (11) concluiu que a Síria cometeu crimes contra a humanidade por causa da repressão contra os manifestantes que protestaram para derrubar o governo de Bashar al-Assad. O relatório mostra a situação principalmente na cidade de Homs, onde tanto protestos quanto manifestações aconteceram intensamente. A entidade pediu que a Liga Árabe se posicione quanto ao relatório e também orientou que a ONU implemente sanções aos responsáveis.

Junto ao relatório a entidade publicou um comunicado declarando “os abusos de natureza sistemática contra os civis em Homs por parte das forças do governo sírio, incluindo tortura e matanças ilegais, constituem crimes contra a humanidade”. Tendo como base a data quando a Síria aceitou o plano da Liga Árabe, o relatório concluiu que ao menos 104 pessoas foram mortas pelas Forças de Segurança do governo. O plano foi aceito “sem ressalvas” e prevê o fim do uso da violência para conter os civis.

Ativistas do país declararam que 30 civis e 26 soldados foram mortos na sexta-feira antes de começarem as orações, momento em que é possível reunir maior número de pessoas para os protestos e também quando os atos ficam mais violentos.

As manifestações na Síria já completaram sete meses e diversas autoridades internacionais pediram que Assad deixe o cargo para que o país possa seguir um rumo democrático. O governo defende que as informações sobre o número de mortos são falsas e que os soldados estão desarmando pessoas violentas e que matam integrantes das Forças de Segurança.

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