Com aproximadamente meia hora para o começo da partida de volta entre Corinthians e Boca Juniors pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América, os jogadores do time argentino foram ao aquecimento. Todos utilizavam uniforme de treino, apenas Riquelme não, ele utilizava um agasalho.
O argentino é assim, ele quer se ter destaque até nos pequenos detalhes. Como a visita que fez no ano passado ao Pacaembu terminou não sendo a mais feliz, ao perder a final da Copa Libertadores no ano passado em que anunciou que iria sair do clube, desta vez ele não teve o que reclamar e ignorou a péssima sequência de 12 derrotas seguidas no Campeonato Argentino e chegou a reger o Boca como ocorria nos velhos tempos e conduziu, com ajuda do juiz Carlo Amarilla a equipe argentina no empate em 1 a 1 frente ao Corinthians.
A equipe brasileira precisava marcar dois gols e pecou pelo nervosismo, chegando a abusar de jogadas no meio de campo e foi prejudicada pela arbitragem do paraguaio Carlos Amarilla. O paraguaio chegou a anular dois gols legais, um de Romarinho ainda no primeiro tempo e outro de Paulinho no segundo tempo e ainda não marcou um pênalti quando o zagueiro Marin do time argentino colocou a mão na bola dentro da área de maneira proposital em lance que Amarilla deu cartão amarelo para Emerson por reclamação.
Riquelme não chegou a dar bola para a pressão dos aproximadamente 40 mil corintianos que lotaram o Pacaembu, e em um chute que o meia admitiu que tentava cruzar, encobriu o goleiro Cássio ainda no primeiro tempo. Paulinho empatou de cabeça no começo da etapa complementar.
Para o Corinthians conseguir a classificação faltaram dois gols, e o clube brasileiro agora vira a atenção apenas para o campeonato Paulista em jogo contra o Santos, durante este domingo (19), no Estádio da Vila Belmiro. A equipe conseguiu a vitória por 2 a 1 no Estádio do Pacaembu durante a semana passada e agora pode até empatar que se sairá campeão.