A polemica jornalista e ancora do “SBT Brasil” Rachel Sheherezade, participou neste domingo (18), do programa da “Eliana” e respondeu as críticas que sofreu de outros jornalistas. Ana Paula Padrão e Boechat criticaram seus comentários no jornal. Boechat afirmou que a opinião de Sheherazade “era uma bosta” e também a chamou de “fascista”. Ana Paula Padrão, considerou suas atitudes como “imaturas”, dizendo que ela era bem intencionada mas perigosa.
A jornalista teve a oportunidade de responder as críticas e disse: “Eu acho o Boechat um tremendo jornalista, sempre o ouço na rádio, mas acho que ele foi muito infeliz. Às vezes ele escorrega mesmo, mas não sou fascista. Ele, como jornalista bem informado, sabe o significado da palavra. Eu sou uma pessoa liberal. Eu acho que ele foi infeliz, profundamente infeliz. Não sei o que ele tem contra mim nessa perseguição”, conta. E completa ainda dizendo: “Gostaria de conversar com ele no ‘tête-à-tête’, cara a cara. Talvez, até possa mudar de opinião sobre mim”, durante o programa da “Eliana”.
A jornalista aproveitou e avaliou também as críticas feitas pela colega de profissão Ana Paula Padrão. “O engraçado é que antes eu tinha Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão como ícones. Quando a gente se aproxima, percebe que não é tudo aquilo que imaginávamos. Outra, que também não me conhece e se sente no direito de julgar”, ressalta.
Inspiração e família
Durante a entrevista, a ancora contou que se inspirou em Cid Moreira para se tornar jornalistas. “Eu brincava de ser jornalista no espelho da minha casa. A gente assistia o Cid Moreira no ‘Jornal Nacional’, e todos reverenciavam aquele homem, em silêncio, e quando dava o intervalo eu ia para o espelho e imitava a voz do Cid. Eu tinha uns 9 ou 10 anos”, destacou.
Quando o assunto mudou e começaram a falar sobre a família, Rachel não conteve a emoção e se declarou ao marido Rodrigo Porto, casada há 10 anos. Ela diz à ele, apaixonada: “É aquele homem à moda antiga, que abre a porta do carro e leva café da manhã na cama. As minhas amigas diziam que eu ia ficar solteira, porque eu escolhia demais, que não existia homem perfeito, mas ele chegou”, finaliza.