sábado, abril 20, 2024
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Pesquisadores da USP encontram nova espécie de barbeiro no estado de Rondônia

Pesquisadores da USP encontram nova espécie de barbeiro no estado de RondôniaPesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descobriram uma espécie nova do inseto barbeiro, que transmite a doença de chagas, no estado de Rondônia. Esta pesquisa confirma que, fora os barbeiros já conhecidos na sociedade científica, existe uma espécie em Monte Negro, que fica a aproximadamente 200 quilômetros da cidade de Porto Velho.

O pesquisador Dionatas Meneguetti diz que existem estudos na região da capital Porto Velho, de Monte Negro, Guajará-Mirim e Vilhena, e estão sendo expandidos pelo estado.

O estudo teve inicio no ano de 2005, com coordenação do médico Luis Marcelo Aranha Camargo, da USP e no estado de Rondônia, fora os tipos que já eram conhecidos, foi descoberto pelos cientistas uma espécie bastante rara, que não fora catalogada.

Menguetti diz que o animal foi chamado como montinegrensis, pois foi encontrado em Monte Negro, porém ele diz acreditar que exista uma área de distribuição em diversos locais do estado. O professor diz que o inseto já foi encontrado nos municípios de Ariquemes, Buritise e Ouro Preto. Ele afirma que os animais podem ir facilmente de residências apenas atraídos pela luz.

O lugar que os barbeiros usam para se multiplicar são palmeiras, que podem ser encontradas facilmente em vários locais da cidade de Ariquemes. Conforme aponta o Instituto Evandro Chagas, entre 2007 e 2012 hove mais de 500 pessoas que tiveram contaminação pela doença de chagas em toda a Amazônia.

Não existe cura para a doença e não há nenhuma campanha para educação e de controle para o transmissor. O diagnóstico, conforme aponta Leandro José Ramos, mestre em agentes de infecções e parasitas, pode ser feito através de exames sanguíneos, e os sintomas são febre, sinais vermelhos pela pele parecidos com alergia, aumento do tamanho de fígado e baço. Conforme aponta o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde de Rondônia a única coisa que existe é um um trabalho para vigilância do mal de Chagas.

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