quinta-feira, abril 25, 2024
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Pesquisa do CNC mostra que cresceu percentual de famílias endividadas

A pesquisa realizada pelo CNC mostrou que o percentual de famílias com dívidas saltou de 57,4% para 57,8%. Essas informações forma divulgadas pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e fazem parte do banco de dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor. Esses dados foram anunciados hoje pela manhã. Embora seja um valor mais alto do que o referente a fevereiro deste ano, os dados são menores do que aqueles do mesmo período do ano passado.

Embora os dados comparados a fevereiro tenham aumentado, a diferença é pequena. De acordo com a CNC, essa alta entre os dois períodos não é tão expressiva. Isso mastra inclusive uma cautela das famílias em relação ao consumo exagerado. Neste período as pessoas poderiam ter sido induzidas a fazer dívidas em função da reversão da política monetária, retirada de taxas de crédito e, também, dos estímulos para compras de bens duráveis. Se comparado o percentual de alta com as facilidades apresentadas ao consumidor, este foi cauteloso nas compras.

Cresce atraso de contas nas famílias

Além do aumento do endividamento, cresceu o número de famílias com contas em atraso. Se comprado com fevereiro deste ano, também se observou esse aumento. O número passou de 20,5% para 21,8%. No entanto este percentual foi menor que aquele de março de 2011, quando o número de famílias com contas atrasadas chegou a 23,4%. Ao contrário desse aumento no endividamento, recuou o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar a conta. O número passou de 7,3% para 6,7% em março. Esse número é o menor desde janeiro de 2010.

Destaca-se que o aumento do endividamento ocorreu nas famílias que declararam receber renda menor a 10 salários mínimos. Em uma análise histórica observou-se que esse aumentou quebrou a sequência queda dos últimos quatro meses. Para as famílias que se enquadram neste grupo, o crescimento foi de 0,02% passando de 58,4% para 58,6% em março.

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