quinta-feira, abril 25, 2024
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ONU afirma que insatisfação de povo com saúde é maior no Brasil do que na América Latina

ONU afirma que insatisfação de povo com saúde é maior no Brasil do que na América LatinaO índice que mede a insatisfação da qualidade e atendimento da saúde é superior no Brasil do que a média presente na América Latina, conforme aponta um relatório que a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou durante a quinta-feira (14). Enquanto o índice para a satisfação da saúde no Brasil é de de 44%, uma média de 57% da população da América Latina demonstra que aprova este tipo de serviço.

O Instituto Gallup coletou estes dados em diversos países do planeta, entre os anos de 2007 e 2009 e são os mais novos que estão disponíveis, conforme aponta o relatório da ONU. Os indivíduos que foram entrevistados deram respostas para perguntas que queriam saber se as pessoas confiavam nos hospitais e sistema de saúde que era oferecido.

O Brasil apareceu em 108ª posição no nível de satisfação para o seu sistema de saúde, em uma comparação junto a 126 países, que foram analisados no Relatório para o Desenvolvimento Humano de 2013. Este índice que o brasileiro tem para a saúde é ainda menor que a média do planeta que está em 61%.

Nenhum outro país da América Latina contou com índice de satisfação tão baixo como o do Brasil, exceto o Haiti, que apenas 35% da população disse que aprovava o sistema de saúde. O Uruguai contou com 77% da aprovação, Venezuela teve 75%, México contou com 69% e a Bolívia teve 59%, foram alguns que tiveram seus serviços de saúde vistos por sua população como sendo melhores que o visto pela população do Brasil.

O Brasil chega a perder em satisfação para a saúde também de países como o Afeganistão que vive uma guerra e conta com 46% de aprovação, a Serra Leoa que tem 46%, Camarões com 54% e o Senegal com 57% dos cidadãos aprovando a saúde. O líder deste ranking é o pequeno país Luxemburgo, que conta com aproximadamente 90% da população que aprovava os serviços de saúde.

O Brasil, porém, é visto como um país que chegou a universalizar a vacinação, como exemplo estão 99% das crianças que estavam com um ano e receberam pelo menos uma dose de vacina contra a rubéola no ano de 2010.

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