quinta-feira, abril 18, 2024
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OMS alerta que casos de mortalidade materna caíram, mas não o suficiente

OMS alerta que casos de mortalidade materna caíram, mas não o suficienteEmbora não seja do jeito que a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice de mortalidade materna decaiu a nível mundial nas últimas décadas. De acordo com a entidade, a África Subsaariana ainda é a região no planeta com maior número de óbitos devido à complicações durante na gestação.

Os números da OMS indicam que índice de mortalidade materna decaiu cerca de 40% em duas décadas e atualmente o número é de 289 mil, contra 523 mil óbitos registrados nos anos 90. Contudo, os dados continuam preocupantes e muito deve ser feito, declarou em nota a entidade.

De acordo com a diretora do departamento de saúde reprodutiva da OMS, Marleen Temmerman, os números continuam sendo tão alarmantes que em média, a cada 2 minutos uma mulher falece durante o parto.

Para tornar mais sucinta a explicação, Marleen comparou o número de óbitos com quedas de avião. “É como se a cada dia, dois aviões caíssem em algum lugar do mundo, portanto, há muito ser feito e não devemos cruzar os braços”, relatou à repórteres em Genebra.

A Organização Mundial da Saúde afirma que os números são ainda mais expressivos em países em desenvolvimento, sobretudo na parte setentrional do continente africano. Os riscos de morte são maiores no Sudão do que na Noruega, por exemplo. Reforçando a teoria de que quanto mais pobres os países forem, maiores os números de óbitos durante o parto.

No país africano do Chade, o risco é 15 vezes maior de óbito materno do que na Finlândia. Atuante na maior parte dos países africanos, a ONG Save the Childen afirma que em nações como Nigéria, Serra Leoa, Somália, Congo e Niger, por exemplo, é os lugares mais difíceis no mundo para uma mulher engravidar, sendo a Somália como o pior lugar do mundo para ser mãe.

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