Um oleoduto sírio em Homs foi alvo de uma explosão nesta quinta-feira (8), mas não há registro de vítimas no ataque. A informação foi confirmada tanto por ativistas, quanto pela agência oficial de notícias, mas foram divulgadas versões diferentes para o ocorrido. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado em Londres, afirmou que o oleoduto foi “atacado”, enquanto a agência de notícias informou que ele foi “terroristas armados cometeram um ato de sabotagem”.
De acordo com o diretor da Companhia de Petróleo da Síria, Nomair Makhlouf, o oleoduto que explodiu é por onde é feito o transporte de cerca de 140 barris de petróleo por dia, além de abastecer todo o mercado doméstico. Com a explosão, um incêndio tomou conta do local, da mesma maneira como já aconteceu em outras duas explosões parecidas em julho. Em todas as ocasiões não tiveram vítimas. A explosão é mais um dos acontecimentos da Síria em meio aos protestos contra o governo de Bashar al Assad, que vem durando por nove meses.
Em entrevista concedida à rede americana ABC News, Assad afirmou que não sente culpa pela repressão. “Fiz o melhor para proteger as pessoas, então não posso me sentir culpado. Lamento as vidas que foram perdidas. Mas não se sente culpa quando não se mata ninguém. Elas [forças de segurança] são forças militares que pertencem ao governo. Não sou dono delas. Eu sou presidente. Não sou dono do país,” declarou o presidente.
De acordo com um recente levantamento da ONU, cerca de 4 mil civis morreram desde o início dos protestos contra o governo de Assad.