quinta-feira, abril 18, 2024
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Obra do PAC em Goiás tem suspeita de favorecimento

Uma obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que foi licitada no valor de R$ 19,6 milhões tem sido motivo de problemas entre empresas que competiram no processo de licitação. Multinacionais de outros países, como Suíça, EUA e Alemanha estão fazendo acusações sobre possíveis irregularidades. O processo de licitação foi feito por uma empresa de Goiás que é responsável pelo saneamento de algumas cidades goianas. O objetivo da obra que faz parte do PAC é fornecer bombas para melhorar o abastecimento de água nas regiões próximas ao distrito federal.

Havia quatro empresas concorrendo no processo, mas três delas foram descartadas por problemas técnicos. Depois, apenas o documento da empresa vencedora foi mostrado em público. Este impasse está na Justiça e na última segunda-feira ficou decidida a suspensão da concorrência. Os problemas começaram em 14 de fevereiro quando a empresa de saneamento divulgou a vencedora da licitação, a Tecnobombas, representante da Flowserve Corporation.

O resultado foi divulgado depois que a comissão eleita para avaliar as empresas inscritas no processo disse, em 29 de setembro do ano passado, que as demais concorrentes não poderiam continuar no processo, pois apresentaram problemas com a documentação. Em função disso, no dia 14 somente o envelope da Tecnobombas foi aberto com o valor total da licitação.

As empresas alegam que foram desclassificadas indevidamente e que o processo tinha “cartas marcadas”. Saíram do processo a suíça Sulzer S/A, a brasileira Esco e a alemã Kuhrpumpen. O governo de Goiás, no entanto, alega que não há irregularidades. Como a empresa alemã entrou na justiça, o TJ de Goiás determinou a suspensão do processo de licitação. A Saneago disse em nota que está estudando e, possivelmente, deve recorrer da decisão do juiz. Depois disso, no dia 24 de fevereiro o advogado da Sulzer entrou com uma nova ação alegando que foi informado de que o processo tinha “cartas marcadas” Octaviano Inglez de Souza, que representa a Sulzer, entrou com uma outra ação na Justiça no dia 24 afirmando que foi informado com antecedência de que o processo tinha “cartas marcadas”.

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