O técnico Ney Franco sofre muita rejeição dentro da equipe do São Paulo, e caso a permanência dele estive atrelada com uma votação dos diretores e de conselheiros, o treinador já não estaria mais comandando a equipe. Porém Ney Franco conta para o seu lado com o homem forte do futebol da equipe são paulina, Adalberto Baptista.
O Presidente da equipe Juvenal Juvêncio chegou a bancar publicamente a permanência do técnico há um período pouco menor do que um mês. Porém o presidente não conta com 100% da confiança no trabalho que o treinador tem desenvolvido. Durante a noite de 10 de maio, quando chegou a afastar sete atletas, Juvenal esteve jantando com muitos diretores e ouviu críticas deles.
O presidente chegou a ser questionado de qual era motivo de por a culpa nos atletas que não estavam jogando com certa frequência, e não no técnico que não os escalava. De maneira diferente do que ele próprio havia afirmado para a imprensa, Juvenal havia deixado claro que o técnico Ney Franco não iria ter uma vida longa se os resultados e o futebol que fosse apresentado não se alterassem.
Com as recentes mudanças de técnicos na equipe, o presidente tem segurado Ney Franco o tempo que pode, inclusive o técnico Emerson Leão demorou para que fosse demitido durante o ano passado. O diretor Adalberto Baptista é o que defende com maior intensidade a necessidade da continuidade e dá declarações de que o técnico deverá ficar até o final da temporada.
Juvenal tem ouvido o diretor de futebol, porém o barulho causado em favor de uma demissão está maior. Quem está querendo que Ney Franco fique fora da equipe Tricolor tem se aproveitado da incerteza que o presidente tem para fazer pressão e aguardar uma decisão que venha de cima para baixo.
As críticas que ocorrem com Ney Franco ocorrem desde as escalações e substituições até certas escolhas, como a exigir que o volante Fabrício fosse afastado. Um exemplo foi o fato de que Rodrigo Caio jogou contra o Goias tanto como volante, lateral-direito e ainda na lateral-esquerda.