Na manhã de hoje, o Governo Federal publicou o decreto que vai representar aumento no Imposto Sobre Operações Financeiras, mais conhecido pela sigla IOF. Essa medida incide diretamente para o consumidor, nas operações de crédito. A nova regra entra em vigor a partir de amanhã, quinta feira, 22 de janeiro, quando o crédito passará a ficar mais caro. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União. Com a nova medida, sobre para 3% ao ano a alíquota, que antes estava 1,5%. Isso equivale a alta de 0,0041% para 0,0082% a cada dia.
Para o consumidor, significa mais despesa, porque esse valor será cobrado além dos que já que estão incidindo na abertura das operações de crédito, de 0,38%. O governo espera com essa medida conseguir arrecadar quase R$ 7,4 bilhões somente em 2015. Outras medidas econômicas além dessa já haviam sido anunciadas no começo dessa semana por Joaquim Levy, o ministros responsável pela pasta da Fazenda. Além do anúncio de alterações no IOF, a pasta ainda comunicou questões como o aumento de tributos em produtos importados e também sobre os combustíveis. Com estas alterações, a equipe econômica espera conseguir arrecadar em 2015 cerca de R$ 20,6 bilhões.
Decretos econômicos pesam no bolso do consumidor
As medidas anunciadas esta semana vão resultar em um crédito ao consumidor ainda mais caro. Se a Petrobrás não reduzir o preço que vem cobrando das distribuidoras pelo combustível, a chance de diesel e gasolina aumentarem são grandes. De acordo com o ministro da Fazenda, as medidas são resultado apenas de um esforço do governo para colocar as contas públicas em dia, de forma a resultar em menor sacrifício possível. As medidas para ajustar as contas públicas bem sendo anunciadas desde que foi divulgada a nova equipe econômica, no final de novembro. Em 2014, as contas públicas sofreram forte deterioração, com arrecadação fraca em decorrência de baixo ritmo de crescimento da economia e desonerações.
Em algumas cidades, o aumento do combustível já foi sentido e a gasolina vem sendo encontrada a mais de R$ 3,30 o litro, onde antes estava por R$ 2,85 em média. Para ajustar as contas do governo, é o consumidor que sentirá o bolso pesando mais nos próximos meses.