quarta-feira, abril 24, 2024
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Estudo feito por pesquisadores de comportamento animal revela que elefantes se consolam quando estão sofrendo

Estudo feito revela que elefantes se consolam quando estão sofrendoUm estudo divulgado pela revista PeerJ, na última terça-feira (18), e feito por pesquisadores do comportamento animal que observaram 26 elefantes cativos de um santuário localizado no norte da Tailandia, apontam um número de comportamentos entre os elefantes que tem a intenção de consolar membros da mesma manada em situação de sofrimento.

Entre os diversos comportamentos em que eles tem nesta situação, uma delas é tocar a genitália do elefante que está sofrendo, eles também colocam a tromba na boca do outro e até emitir um agudo “gorjeio”. Segundo Joshua Plotnik, coautor do estudo, professor de Biologia e Conservação da Universidade Mahidol, e diretor executivo da organização sem fins lucrativos Think Elephants International, conta que é um dos costumes dos elefantes usar a tromba para tocar uns nos outros, e tocar na genitália é uma forma que eles tem de identificar o outro, sendo assim, também conseguem identificar o humor e o estado em que se encontra.

Ele acredita também que o toque nas genitálias, assim como outros tipos de toques que eles fazem, servem como forma de confortar outro elefante. Conclui dizendo que, também já viu muitos deles colocando a tromba na boca um do outro, o que parece ser como: ‘Estou aqui para te ajudar’. Este tipo de comportamento de consolo, não são comuns no reino animal. Os cientistas dizem que apenas humanos, grandes primatas, cães e alguns pássaros, tem o costume de cuidar e consolar o seu igual, quando se está passando por um momento de sofrimento.

Causadores de sofrimento nos elefantes

Os acontecimentos estudados que causavam sofrimento nos elefantes, indicam que eles ficam neste estado quando são incomodados por cães, serpentes, qualquer outro animal que agita a grama, ou até mesmo a presença de um elefante hostil. Os elefantes que foram observados para o estudo, tinham em média de 3 a 60 anos, só participaram do estudo as fêmeas adultas e seus filhos filhotes que ainda não eram adultos.

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