sexta-feira, abril 19, 2024
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Dilma criticou o custo alto dos juros para empréstimo durante pronunciamento em rede nacional

O governo criticou, em rede nacional, o alto preço dos juros cobrados pelas instituições financeiras. A presidente Dilma disse, durante um pronunciamento em rede nacional na noite de segunda-feira, que os clientes devem cobrar dos bancos “melhores condições” de financiamento. O pronunciamento foi considerado como um ataque do governo federal contra o sistema financeiro nacional. Dilma disse que é “inadmissível” o alto custo dos empréstimos no país. Segundo a presidente, os bancos privados devem seguir o exemplo das instituições estatais que já fizeram dois cortes de juros.

Segundo a presidente, é inadmissível que o Brasil, um país que possui um dos sistemas financeiros mais sólidos do mundo, repasse aos consumidores os juros mais altos. Os bancos privados já anunciaram cortes nos juros seguindo os bancos públicos nas últimas semanas, no entanto segundo Dilma, ainda há mais espaço para maiores cortes. Os bancos estatais, Caixa Econômica Federal e Banco do já promoveram dois cortes nas taxas de juros para linhas de empréstimos nos últimos dias. A presidente aconselhou que os bancos privados sigam o “bom exemplo” dos bancos estatais e ofereçam taxas mais baixas aos seus clientes.

Presidente usa como exemplos os bancos estatais

Dilma afirmou que a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil estão fazendo o caminho saudável da boa concorrência. Segundo a presidente, ambos mostraram que é possível baixar os juros cobrados dos clientes tanto em empréstimos quanto em cartões e crédito consignado. Esse ataque do governo contra as instituições financeiras é resultado da grande diferença entre a taxa cobrada pelo banco e a taxa paga pelos recursos. Trata-se do spread bancário, que é a diferença entre as taxas de juros pagas e cobradas pelos bancos aos seus clientes. Além disso, o governo critica o fato de os bancos não acompanharem a queda da taxa Selic que vem caindo desde agosto de 2011.

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