quinta-feira, abril 18, 2024
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Costa Crociere: funcionários dizem que cruzeiros tinham álcool, drogas e sexo

O jornal La Stampa revelou na quinta-feira passada declarações de funcionários da companhia Costa Crociere sobre as viagens nos navios da empresa. Dois funcionários disseram que nos cruzeiros da companhia havia drogas, álcool e sexo. De acordo com as informações das investigações que acontecem na Itália, diversos funcionários da empresa revelaram aos promotores que a tripulação e os oficiais do navio costumavam ficar bêbados a bordo.

Mary G., que trabalhava a bordo do navio Costa Concordia, embarcação que naufragou em janeiro deste ano, afirma que, durante as festas do navio, os funcionários de perguntavam se haveria alguém que pudesse salvar a embarcação caso acontecesse alguma emergência. Ela trabalhou no barco por dois meses em 2010 e afirma que foi molestada por um integrante da tripulação, que estava, segundo seu relato, totalmente drogado.

Funcionários eram tratados como escravos

A ex-enfermeira Valentina B. também trabalhou em um cruzeiro da empresa, o Costa Atlântica, que, na época, estava sob o comando do capitão Francesco Schettino, o mesmo do navio naufragado. Valentina conta que viu com “seus próprios olhos” um oficial do navio “aspirar cocaína”. Ela afirma que o ambiente na embarcação era de “corrupção, droga e prostituição”. Além disso, a ex-enfermeira garante que as condições para a tripulação eram péssimas e que o comandante tratava os funcionários como se fossem escravos.

A companhia Costa Crociere, por sua vez, informou que não admite o uso de drogas a bordo de suas embarcações e que seus funcionários são submetidos a “controles regulares”. Depois do naufrágio do Costa Concordia, a companhia elogiou a atuação e o profissionalismo de seus funcionários durante toda a ação com os passageiros do navio.

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