Devido ao mau tempo na região, as equipes que buscam por vítimas no acidente com o navio Costa Concordia, tiveram de suspender os trabalhos e também a preparação para a retirada do combustível do cruzeiro. Operações preliminares já tinham começado para bombear o combustível que está ameaçando contaminar a ilha de Giglio, na Itália.
Os técnicos da companhia holandesa Smit Salvage, responsável pela retirada do combustível dos tanques do navio, pretende avaliar todas as possibilidades para que a retirada das mais de duas mil toneladas de combustível seja feita de maneira segura dos 23 tanques do cruzeiro. Na segunda-feira, dia 23 de janeiro, uma mancha de óleo apareceu próxima a embarcação, e especialistas acreditam que tenha surgido após o acidente.
Uma embarcação do Ministério do Meio Ambiente italiano lançou, na terça-feira, boias absorventes em volta da mancha. Durante este período, os mergulhadores abriram mais um buraco no casco do navio, e encontraram o 16º corpo. Com esta vítima, ainda restam 16 pessoas desaparecidas.
O promotor geral que investiga o caso afirma que as investigações não devem se limitar ao comandante do navio Francesco Schettino, mas também avaliar as possíveis responsabilidades da empresa que administra o cruzeiro, a Costa Cruzeiro. Os únicos acusados do acidente, por enquanto, são o capitão e seu imediato de bordo Ciro Ambrosio. Eles foram acusados de abandono do navio e homicídios múltiplos.