Hoje teve início em Hannover, na Alemanha, a maior feira de tecnologia e comunicação do mundo, a CeBIT. O Brasil está sendo representado pela presidente Dilma Rousseff e ocupa posição de destaque como país-parceiro do evento neste ano. A presidente vai discursar ao lado da primeira-ministra alemã, Angela Merkel, na abertura do evento. O Brasil tenta aproveitar esta oportunidade para mostrar ao mundo uma imagem importante no campo da produção de tecnologia.
Nos últimos anos o país se consolidou como um dos maiores produtores e exportadores de commodities do mundo, no entanto espera ainda ganhar destaque no mercado de produtos com alto valor agregado, como o setor de tecnologia. O governo brasileiro anunciou que o país é considerado hoje o sexto maior mercado consumidor de tecnologia e comunicação, mas a produção ainda é voltada quase somente para o consumo interno.
País tem capacidade de desenvolvimento, afirma Gama
Segundo o diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do Ministério das Relações Exteriores, Rubens Gama, uma das grandes prioridades do atual governo brasileiro é a promoção da inclusão digital e do acesso ao conhecimento de forma democrática em todas as regiões do país. Isso justifica que o Brasil ocupe a posição de país-parceiro da CeBIT 2012. Gama afirma que com essa oportunidade será possível mostrar ao mundo a capacidade de desenvolvimento e produção em tecnologia de informação e comunicação (TIC) que o Brasil possui e, consequentemente, atrair investimentos estrangeiros para a área.
Segundo Gama, o país já possui algumas qualificações importantes na área de tecnologia. Dentre elas destacam-se as aplicações ligadas ao setor financeiro e de segurança bancária e a indústria do software customizado, que é desenvolvido de acordo com as demandas apresentadas pelo cliente. Essas informações foram fornecidas por Gama à BBC Brasil. O diretor do setor também chama a atenção para o e-government como uma área na qual o Brasil vem obtendo grande reconhecido pelo seu avanço.