A moeda virtual que vem crescendo vertiginosamente pode não preocupar o Banco Central do Brasil, mas já vem incomodando os norte-americanos. De acordo com um estudo realizado pelo serviço de pesquisa dos Estados Unidos, a circulação dos bitcoins poderá afetar a política monetária do Banco Central norte-americano. O documento publicado em dezembro do ano passado, demonstra uma preocupação não apenas com o mercado dos ianques, mas também com o indiano e chinês, que também poderão ser impactados pela “criptomoeda”.
Por ser extremamente instável, o bitcoin pode afetar as políticas do Fed, cujas principais características é manter a estabilidade dos preços e do mercado financeiro, assim como ter um alto índice de empregabilidade, o que, de acordo com o estudo, não seria possível com a moeda virtual.
O impacto que o bitcoin pode ter na economia global pode ser catastrófico, pois desestabilizaria a economia e a circulação de moedas via internet faria com o dólar deixasse de circular.
Atualmente, a empresa que faz a conversão de dólares para bitcoins possui mais de 20 mil cadastrados, e a título de curiosidades, times de basquete aceitaram a moeda na compra de ingressos.
A principal preocupação é de que o interesse por dólares diminua e aumente a necessidade de adquirir a criptomoeda. O ex-presidente do Fed, Paul Krugman é um dos maiores oposicionistas da moeda, e chamou diversas vezes de “perversa” e “utópica”. Ouro economista renomado, chegou a afirmar há 15 anos que em algum dia uma moeda digital seria capaz de colocar em xeque o poder monetário dos EUA.
Os chineses e indianos optaram por agir antes que o bitcoin afete a economia dos países emergentes e têm dificultado as transações em seus territórios. Na China, por exemplo, houve uma espécie de bloqueio contra a moeda digital, enquanto na India, um dos administradores da moeda chegou a ser preso por conta dos riscos econômicos da criptomoeda.