Ator diz ter sido agredido pela PM em protesto na Paulista

O ator e também professor Pedro Urizzi, de 25 anos, garante que foi agredido e preso injustamente pela Polícia Militar de São Paulo durante o protesto contra a corrupção que foi feto na Avenida Paulista no último sábado (21). Ele fala que estava indo para a casa de um amigo e desceu do ônibus na rua, que estava interditada. O ator ficou em torno de 10 minutos para ver a manifestação. A detenção teria acontecido após ele ter avisado os policiais militares que crianças estavam em um local em que os PMs se preparavam para arremessar bombas de efeito moral. Já os policiais alegam que o ator os ofendeu e negaram que o tenham agredido.

O que o ator mais lamenta não é a agressão em si, mas sim a perda de seus direitos. Ele afirma que irá processar o estado e a Polícia Militar. “O governo de São Paulo me deve explicações”, afirma ele, dizendo que sofreu lesão corporal e lesão moral, foi preso de maneira injusta e não teve direito de ir e vir.

Através de uma nota, a Polícia Militar disse que agiu de maneira enérgica e coerente para “restabelecer a ordem pública”. Contudo não há nada específico a respeito do ator. Urizzi diz que o policial não pediu seus documentos e nem qualquer procedimento. Em seguida, partiu para a agressão e o algemou, não respeitando seus direitos.

O delegado contou que os policiais falaram que ele os xingou e que o ator desacatou ordens. O ator quer chamar a atenção das pessoas porque isso é algo comum de acontecer, mas as pessoas ficam com medo de falar e não vão atrás dos seus direitos.