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208 milhões de pessoas estarão desempregadas em 2015

208 milhões de pessoas estarão desempregadas em 2015Exatos 5 anos depois que a crise financeira em todo o mundo iniciou, a criação de novos empregos ainda sofre com os resultados causados pela crise. Pelo menos é o que mostra um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Conforme o levantamento O Mundo do Trabalho 2013: Reparando o Tecido Econômico e Social, foi divulgado na segunda-feira, dia 03, a estimativa é que o número de 200 milhões de pessoas desempregadas existentes atualmente no mundo aumente para 208 milhões no ano de 2015. Na semana passada, a União Europeia divulgou que possui em seu território 26.500.000 de pessoas desempregadas.

Guy Ryder, que ocupa a diretoria-geral da OIT, diz que a realidade em determinados países da Europa começa a prejudicar seu sistema social e econômico. Ele diz que é necessário que se trabalhe para uma recuperação em todo o mundo, que deve focar na geração de empregos e de investimentos, atrelada ainda a maior atenção social para as pessoas mais vulneráveis e pobres. Foi constatado ainda que diferença de renda entre a população cresceu nos dois últimos anos, o que teria sido causada pelo aumento do desemprego mundial.

A OIT aponta ainda que cerca de um terço de investimentos em todo o mundo no ano passado foram efetuados por países com renda alta. Já os países em desenvolvimento fizeram quase 50% dos investimentos em 2012. A consequência disso, segundo o OIT, é que a situação é menos complicada nos países emergentes. A OIT diz que na América Latina e Caribe, a taxa de desemprego cresceu apenas 1% no ano passado em relação ao registrado em 2012. A taxa chegou a 57,1% no final do ano passado.

A respeito do Brasil, o relatório aponta que entre os anos de 1999 até 2010 a chamada classe cresceu 16%. Isto teria ocorrido, por causa do crescimento do salário e o desenvolvimento do Programa Bolsa Família. Essas duas políticas, para a organização, foram fundamentais para a diminuição do índice de pobreza e para tornar a economia do país mais forte. Outra consequência disso foi que diminuiu o número de pessoas que trabalham no mercado informal, o crescimento da produtividade e o aumento dos salários superior ao índice de inflação.

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