quinta-feira, abril 18, 2024
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16 pessoas morrem em manifestação na Síria

O presidente da Síria Bashar al Assad teve a sua queda exigida por milhares de pessoas durante o dia de ontem, sexta feira (25), principalmente no norte do país, em Aleppo. As informações são do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) e outros militantes.

Ao menos dezesseis pessoas civis foram mortas pelas forças do governo, devido a violação do cessar fogo, que vigora no país há mais de 30 dias. Foi devido a essa violência sem fim que Kofi Annan, emissário internacional das Nações Unidas e da Liga Árabe, resolveu ir até o país.

Ahmad Fawzi, o porta voz do emissário, declarou que Annan está em fase de organização dos últimos preparativos de sua viagem, mas ainda não liberou a data oficial da viagem por motivos de segurança.

A cidade de Aleppo havia sido pouco afetada pela onde de manifestações até o momento, mas na sexta feira, foi palco de contestação de milhares de pessoas. De acordo com o chefe do OSDH, Rami Abdel Rahman, estes foram os maiores protestos na segunda maior cidade do país desde o começo das manifestações, em março do ano passado.

Baixas

As forças regulares do país dispararam munição real contra os manifestantes e bombas de gás lacrimogêneo, matando um deles e deixando dezenas de outros feridos. Na mesma cidade, três civis, inclusive duas crianças, foram assassinadas com tiros, mas não dentro de nenhuma manifestação.

Já na zona noroeste, na província de Idleb, Abdel Rahman indicou que milhares de manifestantes estiveram marchando em localidades já ocupadas por rebeldes, como Maaret al-Noman, Kafrnoubol, Saraqeb, Hass e Sarge.

Na mesma província, em Binneche, debaixo do aplauso de manifestantes, aproximadamente vinte pessoas carregavam letras em papelão, formando em inglês a frase “nós não somos terroristas” e “nós exigimos nossa liberdade”.

O regime ditatorial do país não reconhece a extensão da manifestação e contestações, atribuindo os atos violentos à terroristas. Mesmo com bombardeios e tiroteios, inúmeros manifestantes se reuniram no centro, em Hama e Homs, e no sul, dem Deraa. Nessas regiões, de acordo com OSDH, onze pessoas morreram.

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